quinta-feira, 27 de junho de 2013

Aforismos Para Viver Bem

Todos os pequenos textos a seguir são copiados e colados do que escrevi no Face Book, espero que o leitor os ache úteis.

""Difícil não é fazer a coisa certa... Difícil é saber qual a coisa certa a se fazer... E uma vez que se saiba... Difícil é não fazê-la..." Do filme X (com Ben Kigsley e algum Baldwin)... A última parte não é tão "não difícil", mas... A idéia é bastante boa..."

"Sobre saber o que fazer da vida... Hmmm... Várias coisas necessárias para tanto... Uma: diferenciar "o que gosta" do que "acha que gosta"... Nossos sonhos não são feitos do que gostamos, mas sim do que achamos que gostamos... Apenas, para um dia, se chegarmos onde queríamos... descobrirmos que usamos boa parte do nosso sangue, carne e vitalidade para algo que não valeu o esforço... aiaiai... quem nunca fez isso? mas... A idéia é importante..."

"Algumas mulheres são como um belo vinho tinto.... Pouco adianta tomarmos um excelente néctar se não tivermos paladar/ sabedoria para saboreá-la nas suas complexidades..."

"Não levemos a vida tão a sério... Pois... no final das contas... Não sairemos vivos dela mesmo... Contudo, a aproveitemos como se fosse a única... Por garantia... E... Ciência..."

"Tão maior a necessidade do amanhã, tão maior a pobreza do hoje."

"Toda decisão racional sobre como viver é fundamentada na busca de belas emoções, a médio e longo prazo."

"Se você fosse solteiro e conhecesse a pessoa com a qual está, sabendo que ela é como é, não contando o que poderia vir a ser ou quem foi, você se relacionaria com ela?
Se você se separasse hoje, acha que casaria novamente?
Se a resposta for não para qualquer uma dessas duas perguntas, talvez esteja na hora de uma fértil crise existencial... E umas doses de whisky... Moderadamente... rsrsrs"

"Os nossos sonhos e objetivos não são feitos do que gostamos, mas sim do que achamos que gostamos. Por pouco nos conhecermos, nos esforçamos para buscarmos o que não nos alimenta(-rá), desperdiçando nossos dias...
Um bom exercício é refletir sobre o que nos fez feliz e então analisar os temperos presentes desses momentos, contrapondo ao que sonhamos para o futuro e verificando o quanto é desejado algo que realmente fará bem.
Um bom medo para a vida é de chegar ao fim dela achando que viveu mal... Não acredito que tenha algo pior..."

"Acreditamos antes de aprendermos a questionar, depois, questionamos o que for diferente do que aprendemos a acreditar. Assim, nos tornamos crentes em relação aos nossos passados.
Parte da liberdade de espírito é resultado do questionamento daquilo que mais enraizadamente tomamos como certo... Seja sobre nossos valores, crenças e moral acerca de quem somos, casamento, trabalho, ter ou não filhos, obrigações e significado da vida...
Contudo, apesar de tudo ser questionável, quando esse movimento nos impede de ações na vida, ficamos reféns da busca de certezas inexistentes para o viver.
Decidir, mesmo sem ter garantias sobre as consequências, nisso consiste boa parte do viver do homem e mulher de espírito livre."

"Quem não decide, acaba apenas escolhendo dentre os caminhos já trilhados, oferecidos por outros e/ou a vida... Tornando-se assim mais refém da fortuna do que o necessário... Não somos TÃO (IM-)Potentes como alguns preferem-gostam-precisam acreditar..."

"Moreno, criador do psicodrama, parece ter dito que "loucura é a incapacidade de se colocar no lugar do outro", acho essa uma definição complicada, contudo, quem não souber se colocar no lugar do outro, tenderá a se achar certo constantemente, dificilmente mudará e se colocará frequentemente como vítima do mundo quando algo der errado em sua vida... 
Resumo da ópera, quem não souber perceber as próprias culpas, provavelmente terá uma boa autoestima, pois estará sempre com a razão, entretanto, terá dificuldades de se relacionar, tornando-se facilmente uma pessoa só... Vítima das crueldades dos algozes do mundo e juiz de todos..."

"Pouco vale estimarmos em Nós Mesmos o que os nossos amigos não o façam...
Um amigo não está preocupado com o nosso carro, cargo, tamanho do apartamento, roupa nova ou mais da testa que tenha aparecido, a menos que seja para sacanear... Isso tudo é status...
Um amigo, de fato, quer saber como estamos com a vida... Precisando para temperar a conversa um bom whisky, cerveja gelada e/ou um bom charuto + 2 cadeiras confortáveis para ficar um bom tempo de bem..."

"Um relacionamento, trabalho e/ou saúde nota 1 (valendo 10) é, geralmente, rapidamente abordado para ser melhorado; mas se for um 4,5 (digamos que o satisfatório fosse do 5 em diante), a busca da solução tende a ser protelada, indefinidamente, por vezes.
Portanto, comumente, o que tira o sabor da vida NÃO são as pesadas emoções ou traumas, mas sim as levemente e medianamente deconfortáveis do dia a dia, frequentemente negligenciadas, inclusive pelo trabalho em superá-las."

"Quem é mais umbiguista-egoísta: quem fica decepcionado/incomodado com o outro por não receber ajuda ou quem não ajuda?
O problema reside no fato de esperar/exigir/cobrar de alguém atos/energia/dedicações que não faz/fez pelo outro."

"O perfeccionismo doente é aquele no qual alguém sabe apenas valorizar a si e a outros na medida da não-falta, da não-falha... Constantemente entendendo a todos como insuficientes ou pouco dignos de reconhecimento...
O bom perfeccionismo pode ser saboreado como uma bússola que guia, não sendo um objetivo a ser atingido, também aprendendo nesse meio termo que podemos melhorar tanto o que temos de bom quanto ruim, medindo cada um dentro desses termos..."

"Encontrar a si com pouca possibilidade de fuga ou distração é o que ocorre com muitos ao deitarem para dormir, não é por acaso que insônia é um problema comum... Exatamente por isso, esse é o momento em que indivíduos usam remédios para amortecerem seus espíritos e silenciar as próprias emoções... Sou a favor de anestésicos para dores, mas não para a vida...
Poder examinar o próprio viver com precisão e dormir tranquilo, eis um real bem...
Claro, alguns usam o sono como fuga, mas esse é outro mecanismo..."

"Poder é ter a capacidade de fazer algo no momento... Todo poder é circunscrito a um contexto... Quem tem o poder numa sala de cirurgia? Quem tem o poder num jogo de futebol? Quem tem o poder num tribunal? Quem tem o poder ao decidir sobre o próprio significado da vida? Quem tem o poder...???
Um dos problemas é que algumas pessoas não percebem os limites do próprio poder, não valorizando os poderes dos demais, facilitando assim o menosprezo/desprezo pelo próximo e a supervalorização de si..."

"A ignorância é doce, até que se torne amarga... A negação é amarga pela realidade e açucarada pelo medo...
Muitas pessoas buscam a felicidade até uns 30 anos de idade, depois, passam o "resto da vida" fugindo do que temem... mais do que qualquer outra coisa... Não é à toa que Necessitam acreditar numa vida depois dessa..."

"Medo é a vontade de fugir de uma dor, fobia é quando essa vontade é tão intensa que impede de viver algo. Assim, proponho que todos tenham um medo, não uma fobia: de chegar ao final da vida achando que viveram mal. Sendo essa vontade algo que impulsione a vida de cada um.
"Tempo" é uma palavra reducionista, precisaria ser trocada pela palavra "Vida" para ganhar seu verdadeiro significado... Ficando assim: quanta vida você quer usar no seu trabalho? Quanta vida você acha razoável usar nesse relacionamento? Quanta vida você se dispõe a direcionar para os outros? Quanta vida seria lúcido você empreender na busca por dinheiro? Quanta vida você acha sábio usar em...?
Um dia a vida chega ao fim, você se orgulharia do bom uso que fez dela se fosse hoje?"

"Dor é a indicação biológica de que há alguma lesão corporal ou que a mesma esteja por ocorrer, caso a causa da dor não seja superada...
Assim, toda emoção dolorosa como raiva, tristeza, ansiedade, angústia e medo, pode ser considerada um veneno produzido pela psique, que dependendo da intensidade, frequência e quantidade, afetará o sistema imune e/ou poderá provocar uma doença, seja qual for...
Nesses termos, cada um precisa ser médico da própria mente... Quão bem cada um sabe cuidar do próprio espírito é outra história..."

"Exercício de reflexão para consumir bem:
1- Escrever salário líquido mensal num papel.
2- Dividir pela quantidade real de horas trabalhadas no mês, obtendo ganho respectivo.
3- Ao pensar em comprar algo, tem dinheiro o suficiente?
4- Numa escala de prioridade com as variáveis necessidade e prazer, entre 0-10, qual o nível do produto?
5- Quantas horas precisarão ser trabalhadas para poder comprar o produto?
6- Quanto bem-estar (prazer e/ou alívio) em intensidade, duração e frequência o produto tende a inspirar?
7- Então, vale na relação esforço/benefício?
Nota: as necessidades custam pouco, caro são os apetites do corpo e espírito."

"Há inúmeras definições para hipnose, eis a minha: hipnose é o nome dado a fenômenos específicos da psique, os quais ocorrem em maior ou menor nível e variedade no dia a dia, de maneira coerente (caso contrário seria psicose), voluntariamente ou não. Esses fenômenos podem ser provocados por um hipnotista, em maior ou menor nível; se em psicoterapia, dá-se o nome de "Hipnoterapia", se com a finalidade de entreter, dá-se o nome de "Hipnose de Palco".

Os fenômenos mais utilizados em entretenimento são amnésia (esquecer um número ou o próprio nome), alucinação positiva (comer uma cebola achando que é uma maçã), alteração da percepção de si (acreditar que está possuído ou é outra pessoa), catalepsia (contração muscular intensa, podendo provocar o "efeito tábua" da cabeça aos pés e colocar indivíduo entre 2 cadeiras) e anestesia (não sentir alguma sensação em alguma parte do corpo, não ocorrendo dor). Os fenômenos mais utilizados em psicoterapia são hipermnésia (memória intensificada), pseudo-orientação no futuro (exercício de imaginar-se intensamente em situações possíveis) e anestesia ou analgesia, para o caso de dor crônica ou aguda.

"Hipnotistas de Palco" possuem, comumente, a falsa crença de que levar alguém a esquecer um número durante alguns momentos ou tomar-se como sendo outra pessoa por alguns minutos, provoca nenhum dano ao sujeito, grave engano. Imagine alguém que tenha traços psicóticos acreditar que se tornou outro ser, de outro sexo, por 5 minutos, ou outro que tenha depressão, timidez e dúvidas sobre as próprias capacidades e em hipnose, em frente a muitos, esqueceu o número 7 por 2 minutos. Mesmo provocando amnésia do acontecido durante a "Hipnose de Palco", não significa que o sujeito tenha apagado a memória, mas sim que a tenha esquecido, e não é porque alguém esquece algo que isso deixa de influenciar.

Alguns hipnotistas se orgulham de hipnotizar (provocar algum fenômeno psíquico específico) rapidamente (até 15 segundos), mas isso é realmente fácil, basta conhecer 2 ou 3 técnicas de relaxamento e 3 frases que provocariam fenômenos, que seria o suficiente para cerca de 20% da população.

Contudo, o problema, raras vezes, é conseguir hipnotizar alguém, mas é sempre saber o que fazer com o indivíduo com depressão, com a lembrança de críticas excessivas do pai, falta de amor da mãe, bullying, sequestro, aprendizagens ruins sobre sexo e outros sofrimentos.

Afinal, psicoterapia é o processo de facilitar um paciente a aprender a lidar com o medo da morte, de traição, de rejeição, baixa autoestima e/ou outros sofrimentos do viver. Infelizmente, muitos aprendem a hipnotizar, mas não a meditar sobre esses problemas, pior ainda, acham que sabem tratá-los, dispondo-se a se tornarem hipnoterapeutas, piorando a situação, e quando assim ocorre, apenas dizem que foi uma limitação do paciente, quando foi um erro deles.

Portanto, hipnotizar é fácil, saber usar os fenômenos é outra história, muito mais complexa. Alguém que saiba provocar uma hipermnésia a um trauma equivale a saber usar um bisturi para chegar até um coração doente, o que não significa que saiba o que fazer quando vê-lo, podendo obviamente, provocar muito mais dano do que benefício."

""Confiança é algo que se demora anos para conquistar e segundos para perder."
Salvo extremas exceções, esse conceito tende a demonstrar uma intolerância extrema das pessoas à falta ou falha do outro... Trair é quebrar com as leis estabelecidas de um relacionamento de maneiras claras ou tácitas... Só pode nos trair quem confiamos... E quem não o fez e/ou faz em algum nível?
Não incomumente, pessoas frágeis são as que mais esperam do outro, portanto, tendem a ser as que mais frequentemente ficam desapontadas com relacionamentos, isolando-se cada vez mais... Julgar alguém por Um ato e Apenas pela Própria versão tende a ser a maior fonte de injustiças que podemos cometer... Inclusive nos levando a perder a confiança em quem não mereceria...."

"Para refletir sobre timidez e fobia social (resultante de preocupações mais ou menos excessivas com as opiniões dos outros) :
1- "Apenas pode ser juiz de algo quem souber muito bem o assunto" - Aristóteles
2- "Saiba a quem pedir conselhos." - Maquiavel
Derivando: a quem você daria o direito de ser seu juiz e no quê?
Precisa ser alguém com bom nível de sabedoria no assunto, assim, quem poderia ser seu juiz em relação a:
- quão bom ser humano você é?
- quão bem você exerce sua profissão?
- quão bom amigo você é?
- quão bom namorado ou namorada você é?
- quão bom filho ou pai você é?
- quão bem você ministra uma palestra?"

"Imaginemos alguém que fica com medo intenso e constante de morrer... Será que consegue viver?
Pensemos em alguém que tenha pavor de perder um relacionamento, será que consegue saboreá-lo?
Ou ainda, um indivíduo que economizou bastante dinheiro, mas tem tanto horror da possibilidade de perdê-lo que precisa economizar mais, será que consegue desfrutar dele?

Medo é a disposição de espírito de se afastar daquilo que pode provocar dor, então, fundamental ao viver, mas quando fica exacerbado, dificulta desnecessariamente o viver e se torna uma fobia.

A melhor forma de superar fobias é:
1- O que mais provocaria dor se determinada coisa temida acontecesse?
2- Como você lidaria, de fato, com isso?

É preciso aprender a perder/sofrer para poder viver bem...
Ademais, só precisa de coragem quem teme."

"Casamento ruim por muito tempo: Antidepressivos...
Trabalho que exige demais e com chefes desnecessariamente incisivos: Ansiolíticos & Antidepressivos...
Compra de uma casa maior do que o necessário e ter que se submeter a um financiamento-enforcamento: adicione umas bolinhas para dormir...
...:...:...:...:...:...:...

Remédios psiquiátricos são, na grande maioria, anestésicos para as emoções... Nada contra, mas uma ferida no coração não deixa de sangrar pela falta de dor, o tempo até pode ajudar, mas geralmente são as reflexões e ações ao longo dos dias que levam à sua cicatrização.

O que não te mata pode lhe deixar depressivo e tirar o gosto da vida, mas daí a necessidade de aprender a pensar bem sobre o viver, inúmeros grandes homens que contribuíram: Epicuro (Sobre a Felicidade), Sêneca (Cartas a Lucílio), Montaigne (Ensaios), Rousseau (Emílio), Aristóteles (Ética a Nicômacos), Déscartes (Discurso do Método), Diderot (Da Natureza), Clément Rosset (O Princípio de Crueldade), Nietzsche (Genealogia da Moral), Marquês de Sade (Um Diálogo entre um Padre e Um Moribundo), Theodor Adorno (A Indústria Cultural) e.... e.... e.... e.... e....

Pensar sobre a vida pode ser como se mexer na areia movediça, quanto mais tentar, pior fica. Entretanto, facilita na companhia dessas brilhantes mentes.

Mas meu avô disse melhor: tudo que você passar pela vida, algum filósofo já passou por isso e escreveu bem sobre a coisa, procure-o."

"Violando o próprio sagrado (II)...
Essa é para quem é casado ou enamorado responder para... Si:
- Se eu conhecesse hoje, a pessoa com a qual estou hoje, sabendo que ela é como é, eu me enamoraria com ela?
- Quanto do atual relacionamento se fundamenta no que foi ou pode ser, mas não no que é?
Parte da real liberdade de espírito é derivada da capacidade de criticar os mais sólidos dogmas do próprio cotidiano, violando assim, o próprio sagrado, desestabilizando o "status quo", gerando a possibilidade de uma "crise existencial", ou seja, "um momento de redefinição de como alguém se relaciona essencialmente consigo e com o outro"."

"Alguém disse que "a vida não é para amadores", dura verdade essa para as épocas de tormentas da e na vida...
O problema é quando começamos a ter uma autopiedade esmagadora, nos tornando moles ou inférteis para com a nossa vida e um peso desnecessário para outros...
Sim, as nossas dificuldades nos vitimizam, o abacaxi é que geralmente fomos nós que as criamos, mas independente de sermos vítimas de nós, dos outros, da crise econômica, dos pais... Depende de cada superar a si sozinho ou com ajuda de filósofos e/ou de amigos e/ou de poetas e/ou filmes e/ou profissionais e/ou músicas e/ou...
Sobre um pouco do abismo da vitimização:

"Importante objetivo na vida: aprender a ser uma companhia tão boa para si quanto seria a do melhor amigo, não para precisar de ninguém na vida, mas para nunca ser dependente da presença de alguém para ficar bem consigo, seja numa viagem, no sabor de um belo vinho, na reflexão sobre as dores da vida ou nas alegrias do viver."

"Uma das maiores necessidades de um indivíduo é aprender a lidar com o fim de relacionamentos.
Sempre dói, seja por quais razões for, mas viver é preciso, superar-se é necessário, viver bem é uma dívida que temos para conosco até o fim dos nossos dias.
Então, algumas ideias para tentar auxiliar nesse turbulento e complexo momento:


"Quem apenas vive no passado, tende a ficar nostálgico e/ou rancoroso; quem vive apenas no presente, facilmente perderá de vista o quanto já caminhou (ficando facilmente com uma sensação de vazio) e não se preparará minimamente para as próximas trilhas; e quem só vive o futuro, obscurece a percepção de que o objetivo pode nunca chegar, mas que a vida está sendo feita do caminho até lá (e tudo issocom ainda outros inúmeros possíveis efeitos).
Portanto, de tempo em tempo é necessário se dar como presente o passado, pois o tempo do passado faz parte do presente, que se tornará um passado que pode ser um presente para o futuro. Esquecermos de lembrar o passado costuma não ser um bom presente para o presente e nem tampouco futuro. E o que parece ser confuso, não dificilmente é apenas uma aparência, pois a transparência que mostraria a essência nunca é pontualmente presente, mas sim um movimento presente de observação, reflexão e diálogo, com base no presente e passado, próprio e do outro.
Assim caminhamos: não reto e nem torto, mas sempre com a possibilidade de vez por outra ficarmos tontos, pisando em falso ou no pseudofalso, que nunca se mostra como certo antes de pisarmos... E se não pisarmos, não caminharemos... E se não assim o fizermos, pouco viveremos..."

"Há uma atual proposta de sabedoria para o viver: o desapego. Diferentes interpretações derivam dessa ideia, duas se seguem: (a) apegar-se e na medida do necessário, desapegar-se; e (b) devido à transitoriedade das relações, não se apegar ou se vincular a coisas ou pessoas.
A primeira carrega uma virtude basal para o viver, pois consiste em se enlaçar ou se vincular de maneira ampla, e se ou quando se fizer essencial ao viver bem dizer adeus, que assim o seja feito.
A segunda é permeada pela morte em vida, dado que nega a dedicação a tudo que possa espremer lágrimas do corpo pela finitude de relacionamentos de um dia ou décadas. Entretanto, fica aqui esquecido que é intrínseco à condição humana a perda do que faz bem, seja por decisão própria ou da fortuna. Até porque tudo que nos faz bem, gera sofrimento ao precisarmos dizer adeus.
Nesses termos, aprender a se Apegar & se Desapegar é fundamental, apesar das queimaduras na alma do enlace desfeito, para quem quiser viver densamente com outros.
E Roberto Carlos disse melhor:
"...
Amigos eu ganhei
Saudades eu senti partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar sorrindo
...
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...

São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui
....
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi..."

"Procuramos segurança onde não existe...
Tentamos achar respostas sobre "como viver?" do tipo "branco-preto", mas é ilusão, é sempre uma zona cinza, sem certezas, e com críticas ou opiniões negativas, seja de si ou de outros...
Certeza sobre a decisão certa acerca da vida é o luxo de quem convictamente acredita não haver outra solução, mas isso é apenas outra forma de alienação, pois sempre há outra opção...
"2+2=?" gera certezas, mas a vida não é feita disso, e sim de:
- Casar ou se separar?
- Ter filhos ou não?
- Quanto de bens é o suficiente?
- Qual significado criar para a vida?
- Onde morar?
- Qual sentido criar para a vida: moral e/ou prazer-alívio?
- o que você gostaria de dizer para si sobre a sua vida no seu fim?
Há 2 tipos de verdade: a que depende do ponto-de-vista e a que é universal. Confundir ambas é perigoso e doutrinário. A velocidade da gravidade em C.N.T.P. é sempre a mesma, mas como viver? Com o que ser feliz? Como lidar com o próprio fim e de quem amamos? As respostas para essas perguntas possuem sempre a base numa postura individual do viver, reconhecida como tal ou não.
É humano procurarmos certezas, pois não queremos a dor das dúvidas e questionamento... Mas a verdade, e isso aprendi com o meu trabalho: não importa o que tomemos como certo sobre qualificações do cotidiano e afins, sempre tem alguém que pensa o oposto que nós e tem tanta segurança quanto... Reconhecer isso e aprender a viver dentro das nossas medidas, nos torna, no sentido íntimo da palavra: modestos.
Afinal, somos humanos, apenas humanos..."

"O alimento do amor é o reconhecimento sentido, percebido ou não, do bem-estar que a outra pessoa nos inspira.
Nesses termos, muitos ingredientes costumam matar o amor, em conjunto ou não, alguns comuns:
1- Acostumar-se ao bem-estar inspirado, deixando de valorizá-lo apropriadamente. É fácil valorizarmos o diferente, o novo, justamente porque não fazia parte do cotidiano.
2- Os atos do outro que promoveriam o bem-estar deixam de ser feitos. Em época de campanha, é fácil ser uma boa companhia, difícil é ser reeleito a cada tantos meses ou anos.
3- O mal-estar gerado pelas brigas e esforços para conviver com o outro começam a pesar demais. Tão mais diferente 2 pessoas forem, tanto mais terão que fazer concessões para se adaptarem aos prazeres do outro no final-de-semana, férias e dias da semana. Ceder é essencial, e também é fácil tirar o prazer da vida se o fizermos demais.
4- Ao mudarmos, aquilo que costumava nos fazer bem, torna-se algo neutro ou até aversivo, como gostar de alguém que brinca com tudo; numa idade ou no início de um relacionamento pode ser uma postura atraente, depois, pode se tornar até irritante.
5- Deslumbres com a vida, algumas pessoas ainda têm muita curiosidade sobre conhecer outros amores ou conquistas ou belezas, levando a uma constante insatisfação do que possui e/ou uma busca constante do que gostaria de possuir.
6- Traição, ou seja, quebrar com a tradição, sendo que um dos costumes da brasileira, no que se refere a relacionamentos, é ser fiel no sentido de não se dedicar a outra pessoa corporalmente e/ou mentalmente, dentre tantos outros.

Reconhecendo cada um desses aspectos que costumam ser uma ameaça para relacionamentos, faz-se útil formar posturas saudáveis de lidar com cada um de maneira a evitá-los ou superá-los, na medida do razoável."

"Dependência Química
Depender é ter a necessidade de algo ou alguém para que determinado movimento ocorra de maneira funcional.
Dependência química orgânica é quando o corpo passa a depender de uma droga para não entrar em colapso, fatal ou não. Essa dependência deixa de existir após até 10 dias sem a droga, seja crack ou álcool, em outras palavras, fácil de resolver.
Dependência química psicológica é a incapacidade presente do indivíduo de dizer não para o intenso e imediato prazer e/ou alívio que a droga provoca, movimentos de busca e afastamento esses chamados de instinto. Exatamente por essas razões que é mais fácil desenvolver dependência por cocaína do que por esporte, pois a primeira provoca prazer e/ou alívio (inclusive das dores emocionais, como timidez e ansiedade) de maneira intensa e quase imediata (até 4 minutos se for cheirada e menos de 1 minuto se injetada), já o esporte exige esforço, tempo e será quase impossível trazer tanto prazer quanto "um tiro no pó". Essa dependência pode continuar por anos, sendo muito mais difícil de superar.
O tratamento da dependência química pode ocorrer por diferentes vias, algumas: aprender a dizer não ao prazer; ter outras fontes de prazeres; aprender a lidar com as dores da vida refletindo sobre elas e não fugindo através da alienação química; aceitar que o cotidiano raramente trará as intensidades da droga; dar outro significado e sentido da vida além de "prazer a qualquer custo"; moralizar o uso da droga e pensar na relação custo/benefício, dor/prazer, ganho/perda do uso da mesma, seja individual ou social.
Embora eu prefira a liberdade de espírito aos grilhões dos dogmas religiosos, entendo que algumas pessoas não consigam viver de maneira minimamente saudável sem que "pastores" digam a elas como o fazer, para outras, reflexões sobre o viver, com ajuda ou não de profissionais, é o suficiente."

"As atitudes humanas são como quadros, fáceis de serem percebidas diferentemente do que o emissor/ pintor tinha em mente ao ter feito o que fez. Pais fazem coisas que os filhos entendem como desamor, amantes têm determinadas posturas que podem dar a impressão de determinado significado, mas é outro, às vezes o oposto.
Os atos precisam vir com legendas para que a distorção na comunicação diminua deprobabilidade de acontecer, e as legendas ganham vida no falar. Não basta um ato de amor, é necessário dizer "Eu te amo"; não basta uma cara feia ao não gostar de algo, é preciso explicar o por quê do incômodo; não basta esperar carinho, é preciso pedir.
O problema de dizer é que ao fazermos isso estamos comumente mostrando fragilidades nossas, seja por faltas, falhas, inseguranças e/ou apenas admitir emoções, muitas vezes associadas a fraquezas, como: "preciso de você!", "quero ser amado!", "acho que você não me ama!", "sou seu pai e às vezes não sei exatamente o que estou fazendo", "errei e tenho dificuldade de admitir, pois você pensará menos de mim, e eu também" e assim por diante."

"Frustrações com Pai e Mãe
O que é um bom pai e uma boa mãe?
A resposta é uma: depende de quem a responder, e essa pessoa estará dentro de um contexto histórico, religioso, cultural e econômico. O que uma boa mãe deveria ensinar ao filho no contexto judaico sobre guerra? O que um pai precisaria ensinar ao seu filho há mais de 2000 anos em Esparta? O que os pais precisam ensinar aos seus filhos hojesobre profissão?
Há um absurdo nos dias de hoje que tem simplesmente matado ou amortecido, em muitos, sentimentos de admiração e agradecimento dos filhos em relação aos pais: a ideia de que não podem provocar traumas, de que precisam orientar, ser pacienciosos, tolerantes, sábios, dedicados, bons ouvintes, sorridentes, leves, doces, graciosos, carinhosos e Tudo Isso, Sempre.
Alguns da psicologia, da pedagogia, propagandas de margarinas e novelas, nas suas múltiplas formas, contribuem para isso. Ora, no momento em que um filho espera tanto dos seus pais, é apenas razoável ele dizer que fracassaram e que merecem pouco ou nenhum respeito. A bobagem ganha tamanho maior quando é dito que algumas horas de qualidade de dedicação ao final do dia, após um exaustivo dia de trabalho dos genitores fora de casa, resolvem todos esses aspectos, isso tudo na esperança esotérica de que os pais não se sintam culpados ou ruins por passarem o dia buscando dinheiro e outras finalidades nas suas vidas. Não há qualidade real com pouca energia e tempo de dedicação, mas esse é outro problema.
Tem pais que melhor seriam se assim não fossem, mas não é essa a discussão aqui, e sim a de que muitos pais merecem o reconhecimento e admiração dos filhos que sabem apenas atacar as faltas e falhas daqueles que os colocaram no mundo, mas não percebem e/ou tampouco valorizam os acertos.
É bobagem entrarmos numa pizzaria e exigirmos uma picanha, mas é isso que muitos filhos fazem com pai e mãe, reclamam deles por não serem como eles acham que deveriam, não aprendendo a perceberem que embora não possam, por vezes, oferecer o alimento que querem, tem tantos outros possíveis que podem.
Um conceito básico é: onde os pais faltaram ou falharam, os filhos que assumam a responsabilidade de se superarem nesses pontos. O outro é ser justo para com eles, ou seja, reconhecer as virtudes dos pais, e não apenas o que poderiam ser ou ter feito que não fizeram.
É verdade que há filhos que no desespero de absolverem seus pais, seja por quais razões for, não percebem as violências silenciosas ou gritantes dos mesmos, mas essa também é outra complexa situação."

"Tomamos ideias como verdade antes de aprendermos a questionar, depois, questionamos e lutamos contra o que for diferente do que aprendemos a acreditar. E assim, nos tornamos reféns da nossa alienação de nós mesmos.
Portanto, não sigamos nossos sonhos e nem fujamos dos nossos pesadelos, mas questionemos a ambos e depois, com liberdade de espírito formada, nos tornemos, de fato, não donos do nosso destino, mas governantes do sentido da nossa vida."

"Trair é quebrar com leis, expostas às claras ou não, entre 2 ou mais pessoas. Então, a ideia de traição sempre dependerá da lei envolvida numa relação. Por exemplo: é comumente esperado que entre 2 namorados não ocorra sexo fora dessa relação, contudo, se frequentarem swing, a traição pode ser ter uma conversa íntima além do sexo com outra pessoa, pois se for apenas sexo, não será considerado traição.

Ao pensarmos em traição, é comum vir à mente sexo, mas há vários outros tipos, pode-se trair um amigo ao não corresponder com as leis da amizade; o mesmo valendo para pais-filhos; chefes-funcionários; colegas e qualquer outra relação humana.

Todas pessoas já traíram e foram traídas, tendo elas percebido ou não, pois sempre quebra(-re)mos em um ou mais níveis leis esperadas por outros em relação a nós e vice-versa.

Algumas perguntas podem ser úteis para pensarmos sobre traições do outro e nossas:
1- O que eu esperava da outra pessoa? (ou seja, qual lei ou regra estava envolvida?)
2- Tal lei quebrada, era realmente razoável? (algumas pessoas se sentem constantemente traídas por esperarem absurdos dos outros, como um filho se rebelar contra um pai ou mãe por ele ou ela terem faltas e falhas)
3- Em que medida o outro conhecia essa lei?
4- Qual lei é tolerável e qual é intolerável de ser quebrada? (algumas pessoas consideram todas as leis tão importantes que a quebra de nenhuma delas é aceita, é fácil indivíduos com essas posturas se tornarem solitárias ou se isolarem do mundo, gerando inclusive depressão)
5- A lei que estabeleci, quanto foi baseada numa fraqueza minha e/ou boa e justa racionalidade? (é normal esperar do outro o que falta em si, como constantes reafirmações de estima porque o primeiro não sabe se estimar)

Trair é cortar alguém. Quem não aprender a superar (governar-se apesar da dor) ou curar (resolver as causas da dor-doença) os seus cortes, com ou sem ajuda, ficará mutilado emocionalmente. Vale aqui lembrar que superar ou curar é diferente de anestesiar, esse último pode vir em diferentes formatos: calmantes, chocolates, álcool, sexo, trabalho em excesso, drogas, televisão e outros."

"Sabedoria e Felicidade
Sabedoria é o quanto alguém saboreia-sente um conhecimento.
Por saber viver, pode-se entender o quanto alguém entende a vida como é e lida com esse conhecimento de maneira alegre, e na medida do possível, feliz.
Podemos então dizer que a sabedoria é tão mais necessária para a felicidade do indivíduo quanto mais difícil for a sua vida. Entretanto, com a lucidez vem a percepção dos pesos da vida, seja percebendo as próprias faltas e falhas, como dos outros; da finitude da vida; do precisar se submeter a condições complicadas para poder se sustentar; do ceder nos próprios desejos para conseguir conviver e tantos outros.
Portanto, o conhecimento e questionamento exige cada vez mais reflexão para o indivíduo ir lidando sabiamente com a vida que vai acontecendo, processo esse exaustivo. Não é à toa que distração (álcool, novelas, trabalho, comida, orações...) dos problemas e questionamentos existenciais, nas suas múltiplas formas, se torna um anestésico (e até um abismo do esquecimento) fundamental para que não ocorra implosões nas pessoas.
Enfim, sabedoria é um remédio para os sofrimentos do viver, geralmente amargo num primeiro momento, e doce ou pacífico num segundo; sendo distração um calmante ou alienador-amnésico do viver, temporário, por vezes."

"Coragem mesmo é se colocar no lugar de alguém que desgosta de você, entender as razões da coisa e perceber a justeza, pelo menos em parte, dessa emoção.
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Depois, será difícil manter uma autoestima Muito alta, apesar de mais lúcida.
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Por essas e outras que o filósofo Homer Simpson (acho que foi ele) está certo e costuma ser unânime nesse paradigma para a vida:
"A culpa é sua, portanto, você pode colocá-la em quem quiser."

"Ciúme, Insegurança e Possessividade
Ciúme pode ser entendido como o sentimento de medo de perda de uma pessoa ou animal importante para outra pessoa.

Segurança é o quanto alguém consegue se segurar numa coisa ou ideia, e com base nisso, tomar atitudes, menos "segurável" a coisa, maior a insegurança. Por exemplo: quanto alguém tem segurança no próprio emprego ou relacionamento?

Possessividade é o quanto alguém quer ter determinada coisa apenas para si. Todo ciúme inclui algum nível de possessividade, mas não toda possessividade inclui ciúme, pois este exige o medo de perda para outra pessoa.

Algumas pessoas têm características que facilmente provocam ciúme em outras pessoas, chegando num tal ponto que acreditam que todas pessoas têm um ciúme (quase) doentio, quando na realidade, eles que têm posturas e atitudes que facilitam, e muito, essa emoção no outro.

Tenhamos por (A) a pessoa que tem ciúme de (B) em relação a uma específica ou não (C), então, atitudes de (B) que costumam provocar ciúme, insegurança e/ou desconforto em (A):
(vale aqui comentar que quase nada especificarei sobre causas comuns das atitudes de (B), mas apenas comuns impactos em (A))

- Elogiar pessoas do sexo que atrai (se for heterossexual, do sexo oposto; se homossexual do mesmo e assim por diante), seja aparência, inteligência, caráter ou sucesso em alguma área.
- Estar sempre com pessoas do sexo pelo qual sente atração.
- Viajar muito.
- Elogiar pouco (A).
- Criticar muito (A).
- Não atender telefonema de (A) em momentos que costumam ser de flerte ou importantes: sexta-feira à noite ou domingo à tarde.
- Diminuir a frequência do sexo.
- Não ligar quando disse que o faria.
- Gostar de sair sozinho ou sozinha sem a pessoa, com amigos ou não.
- Olhar muito para os lados quando estiver acompanhado da pessoa com a qual está.
- Comentar sobre colegas ou conhecidos do sexo pelo qual é atraído ou atraída que flertam com (B), seja para sexo ou para "conhecer melhor".
- Ter contato com ex-.
- Elogiar ex- (C) de maneira direta ou indireta, por comparação a (A) ou não.
- Ter ex- em sites sociais na qualidade de "amigos".
- Ex- curtir ou escrever no mural de sites sociais da pessoa que inspira ciúme.
- Falar frequentemente de ex-.
- Não querer apresentar (A) para amigos, colegas de trabalho e/ou familiares o atual namorado ou namorada.
- Ter contato constante com (C), que mais ou menos claramente se interessa por (B), mas não se afasta de (C).
- Dar leves sorrisos e atenção a (C).
- Falar com orgulho e admiração de (C).
- (B) nunca aceitar o fato de saber que (C) está flertando com (B).
- Falar que (C) está constantemente flertando com (B), ainda mais se o comentário tiver uma leve adição de orgulho.
- Gostar de andar com amigos ou amigas que gostam de flertar e seduzir.
- Gostar de ser particularmente agradável com o sexo pelo qual está atraído(-a) (geralmente representado por atos como beijar, abraçar ou tocar o ombro apenas do sexo pelo qual sente atração).
- (A) falar de seus sentimentos para (B) e (B) responder nada ou afirmar que suas ações deveriam falar por si mesmas.
- Tratar bem outras pessoas e não a (A).
- Comentar ou dar a entender a (A) que o relacionamento não é prioridade ou pode acabar a qualquer momento.
- Comentar ou dar a entender a (A) que já teve muitos parceiros ou amores, sexuais ou não.
- Colocar para (A) que a "fila" anda com facilidade.
- Ter um grande amigo ou amiga do sexo que atrai com quem se encontra frequentemente, ainda mais se (C) der pistas que acha (B) interessante.

Ficar Muito Enciumado com 2 ou 3 dessas variáveis Tende a ser exagero, mas acaba quase sendo impossível não despertar ciúme no outro com "7" ou mais dessas atitudes, dependendo da frequência, duração e intensidade delas. Ainda, se nada disso despertar insegurança ou ciúme em (A), possibilidades: (A) não gosta de (B), (A) não quer demonstrar que está enciumado, (A) tem tanta autoestima que se considera insubstituível e/ou (A) confia cegamente em (B).

Ciúme é como pimenta, algumas pessoas acham insuportável, outras, gostam de um pouco, e alguns aguentarão muito, mas em excesso, seja para quem for, tende a afastar.

Vale ainda comentar que não há uma relação direta entre ter ciúme de alguém e gostar dessa pessoa, engano comum cometido por muitos. Infelizmente, tem pessoas que tentam mensurar o sentimento de amor ou gostar de (A) por (B) através do ciúme, quando na realidade, mensuram apenas possessividade e insegurança, e não necessariamente, gostar ou amor. Com essa finalidade, provocam tal sentimento através de uma ou mais das atitudes acima.

Adicionando: quanto melhor alguém souber trair, mais dificilmente deixará rastros, tendo poucas ou quase nenhuma dessas atitudes.

Entretanto, é necessário cuidar para que a insegurança não comece a governar a própria vida, para tanto, é preciso percepção de que isso esteja acontecendo, amor-próprio e tomar as atitudes para encerrar ou diminuir esse sentimento, ficando ou não com a pessoa com a qual se está."

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