terça-feira, 18 de agosto de 2015

Educação

Não é possível colocar idéias prontas na mente das pessoas, o que se pode propor são sementes, as quais se busca adubar, esperando assim, inspirar o viver do indivíduo.

Educar é tentar inspirar uma pessoa a formar em si características, conhecimentos e habilidades. Geralmente, quando é falado em educação, é pensado em crianças e adolescentes, como se um adulto já estivesse preparado para tudo e não precisasse mais se educar em coisa alguma, grave erro.

Perguntas nucleares sobre educação:
1- O quê formar num (futuro) idoso (que tem muita idade)? (nas diferentes áreas da vida: profissional, relacionamentos, saúde, caráter e conhecimentos ou habilidades em geral)

2- Quem seria responsável por essa formação e em que nível? (família, escola, religião e/ou mídia)

3- Qual a melhor estratégia para inspirar essa formação numa pessoa? (não há uma que funcione para todos, algumas funcionarão para muitos, outras para poucos e para alguns, nenhuma)

É observável hoje uma educação cada vez mais direcionada para passar no vestibular, facilitando se tornar um profissional de mérito, e mesmo assim, de maneira muito atrapalhada, posto que para isso seria necessário educar disciplina, que seria fazer o que não quer, minimamente, para atingir o mínimo de conhecimento para dizer que a pessoa já sabe o suficiente para ir para a próxima fase.

Uma das falhas atuais com relação ao educar, é propor uma educação centrada nos prazeres da criança, nas sabedorias dela. Ora, acreditar que uma criança é capaz de formar em si um bom caráter, disciplina, vida minimamente saudável e estudo por si mesma, tira a fertilidade de uma formação, facilitando um adulto frágil, amedrontado e preguiçoso.

O mundo está cada vez exigindo mais, muitas propostas educacionais estão exigindo cada vez menos, alguns efeitos já se fazem visíveis e tendem a piorar.

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