Um dos maiores
heróis de filmes na década de 80 foi o lutador de boxe “Rocky Balboa”,
interpretado por Sylvester Stallone.
O que me chamava atenção é exatamente o que falta hoje: esforço.
Em todos os VI filmes, há um momento de treino onde a regra era se
fortalecer, aumentar a destreza, tornar-se mais rápido e formar resistência
física.
Hoje, muitas pessoas que conheço não querem se esforçar, exemplos
não faltam e as propagandas incentivam: “perca 5 kg em um mês sem atividade física e comendo o que você quiser”, “torne-se fluente em
inglês em 3 meses”, “forme-se numa faculdade de 2 anos e seja um
profissional de mérito nesse mesmo tempo”...
A verdade é que Pelé, Einstein, Milton Erickson, Sócrates e
todos outros que são ou foram excelentes em suas áreas têm pelo menos uma coisa em
comum: esforçaram-se... e muito!!!
Vejo crianças receberem muitos ELOGIOS POR SEREM INTELIGENTES (capacidade de juntar ideias com um determinado fim, pode-se portanto, pensar em inteligência na área matemática, química, em relações humanas...), MAS TÃO IMPORTANTE QUANTO é aprenderem a usar o próprio intelecto e se
dedicarem/esforçarem. Em outras palavras, (1) a genética proporciona o cérebro para a inteligência; (2)
é preciso um ou mais mestres, seja através de livros, conversas ou similares e (3)
dedicar-se ao conhecimento ou habilidade em questão. Ainda, se inteligência for
como um músculo, algumas pessoas vêm de nascença com maior potência muscular,
contudo, há outros que embora venham com menos, dedicam-se mais, portanto, se
tornam mais fortes, mais inteligentes.
Comparemos Matrix e Rocky Balboa, no primeiro, para aprender a lutar boxe ou pilotar um helicóptero, basta fazer um download do conhecimento, no segundo, boa parte do filme é apenas esforço e suor para aprender bem "uma" coisa!
Assim, não basta ser inteligente ou geneticamente pré-disposto para fazer bem algo, é preciso se dedicar e saber como, pelo menos enquanto não conseguirmos fazer downloads tipo "Matrix" e formos mais como "Rocky Balboa".
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