Moral é qualquer sistema de regras de como viver, não importa se só de um ou se comungado por milhões. Geralmente, de base religiosa.
As leis são uma moral, a penalidade de não segui-la pode ser desde uma multa até a morte, em alguns lugares.
A moral mais questionável é aquela determinada pelo homem sabidamente. Os 10 mandamentos, “ofereça a outra face” e afins, dá a entender que o homem foi inspirado por uma força superior a ele, portanto, um sistema de conduta menos questionável, sendo até mesmo digno de morte, caso o venha o fazer.
Enfim, a moral é a proposta de como viver, não importa a sua origem, não importando se é levado em conta a questão de ética ou não. A proposta atual de condução da vida é o prazer, geralmente vendido na forma de carros, jovialidade, sapatos e dinheiro em si.
Então, um raciocínio possível:
1- Moral é o sistema de regras de como viver.
2- Nobre é quem vive com base numa moral.
3- Herói é aquele que vive plenamente uma moral.
4- Vilão é quem vive o oposto a uma moral, imoral então.
5- Auto-estima é o quanto alguém pensa ser ou ter o que “moraliza” e tem por belo.
6- A moral atual é ter dinheiro, jovialidade, magreza e alta performance no trabalho (...), sendo status, aparentar tudo isso para quem quer que seja.
Postas essas idéias, algumas perguntas:
a- Quem é herói nessa moral?
b- Se alguém quiser gostar de si (ter auto-estima), o que precisa fazer?
c- Caso não viva essa moral, quais efeitos de humor?
d- O que um homem buscará numa mulher? E ela nele?
e- Qual o significado comum que as pessoas dão às suas vidas? Qual os seus sentidos?
f- Os coleguismos ocorrem mais pelas similaridades do que pelas diferenças, o que leva a um coleguismo nos dias de hoje?
g- O que é considerado um homem bem sucedido?
h- O que tende a levar um amor começar e acabar?
i- Quais tendem a ser as causas de maiores flutuações de humor?
j- Quais tendem a serem as causas das maiorias das depressões e ansiedades?
Toda sociedade terá sua moral, cada sistema de condutas terá seus problemas. Cabe a cada um, se assim o quiser, entender os valores da cultura na qual está inserido, perceber seus méritos, virtudes e perigos, superando-se, na medida que quiser.
Em comparação à moral da década de 1950, a moral apresentada atualmente é amoral, ou até imoral, pois prescinde, e por vezes contraria, as regras das condutas de então, que tinham sua bases no catolicismo, junto com suas possíveis psicopatologias e/ou virtudes (como quiser).
O ideal, de acordo com a minha moral, a da Liberdade do Espírito, é cada um ser capaz de criar a sua moral, fazendo uso da idéia de outros, incluindo Jesus, Moisés, Maomé, Buda ou não; buscando, na medida do razoável, viver, pelo menos, cordialmente com o próximo.
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