sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Agressão e Violência (parte II)

Agredir é ir contra alguém verbal ou fisicamente, cuja intenção é não outra que o mal-estar do outro...
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Violência é o nome dado à violação de algo, ou ainda, à profanação de algo, ou quem sabe, à mancha permitida, no próprio espírito, de uma agressão...
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Se tudo isso for, em algum nível, aceito, é possível ser dito que pouco se pode fazer contra a agressão, mas muito em relação à violência, que é a permissão, mais ou menos percebida, de ter o íntimo atacado.
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Um mestre insubstituível, como poucos mestres, no caso, o indivíduo Osmar de Souza Araújo, já falecido, certa vez disse: "Saúde é a capacidade do indivíduo de receber um insulto (podemos trocar aqui por agressão) sem que se torne injúria (podemos trocar aqui, segundo as idéias acima, por violência)."
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Concluindo, é importante para a saúde mental, formar (não nascemos com ele, sendo que a sua formação é, muitas vezes, deformada) um ego (capacidade psíquica de autogoverno) sábio, inclusive para saber lidar com as agressões do viver.
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Nota: Numa primeira leitura não é difícil achar que se está, nesse momento, indo contra crítica (do grego aporia, que significa impedimento de fluxo), até porque a capacidade de autocrítica (a única real, pois criticar o outro é impossível, o máximo que se faz é expor idéias que caso levem a uma reflexão, podem servir de semente para crítica) é a mãe da Liberdade de Espírito, sendo o pai a percepção de si, e os avós o aumento de conhecimento de aspectos do viver e hipnose (um dos instrumentos, talvez o melhor, que permite a unificação do espírito).
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A Liberdade de Espírito é uma possibilidade para alguns e uma necessidade para outros, no caso daqueles que não viveriam bem sem ela.

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