segunda-feira, 28 de abril de 2014

Crenças Limitantes


Poder é ter a Capacidade Presente de fazer algo.

Crer é tomar como verdade o que Não tem comprovação.

Não é preciso crer no sol, basta olhá-lo, não é preciso crer na própria existência, é suficiente pensar sobre os próprios pensamentos, sentimentos e/ou se olhar no espelho.

“Querer não é poder”, "Querer É Criar a Possibilidade de Desenvolver Um Poder". Tenho o poder de tocar violão mediocremente, se me exigir enormemente, talvez venha a tocar bem (tentei algum tempo e aceitei os meus limites); mas já me exigi bastante no futebol e sei que nunca me tornaria um “Pelé”.

Uma crença limitante é aquela onde alguém toma como verdade algo não comprovado, de provável verdade e que limite a vida de alguém. Exemplos: alguém falar bem português e achar que não conseguiria falar bem chinês, caso se dedicasse à coisa; alguém correr 2 horas sem parar e acreditar que não conseguirá nadar por 20 minutos. Grifando: estou colocando variações na mesma área, não é porque alguém corre 2 horas, que necessariamente conseguiria desenhar excelentemente uma figura em 2 horas, caso se dedique à coisa.

Acredito ser falso achar que todos são superdotados em algo (em nível de “Bach”), sendo apenas uma questão de tentar diferentes coisas para descobrir a possibilidade de sabedoria de algo em nível de Einstein. Vale colocar que a criatividade original é apenas possível mediante muito conhecimento anterior; nenhum filósofo chegou a grandes conclusões sem ter estudado muito; Pelé para fazer os gols que fez, treinou Muito. Essa é a parte pouco mencionada sobre pessoas talentosas: esforço é necessário e esforçar-se dói, Roberto Carlos não virou o “Rei” dedicando-se pouco. 

Três são os movimentos para formarmos uma capacidade em nós: (1) predisposição genética para determinada coisa, (2) ter um mentor que nos ensine a como aprender a coisa (algumas pessoas formam em si, com ou sem ajuda, a capacidade de aprender a aprender, não necessitando de um preceptor direto como um professor que “sente” à nossa frente e nos instrua sobre “matemática”) e (3) esforço próprio. Então, as três perguntas para sabermos do que realmente somos capazes:
(1) Quanto tenho uma genética capaz de me facilitar uma aprendizagem real em “música” (ou qualquer outra habilidade)?
(2) Onde posso achar um mestre nessa área?
(3) Quanto de dedicação preciso para chegar no nível que quero (não preciso ser um excelente cozinheiro, ser bom me é o suficiente)?

De outra maneira: se eu me dedicar bastante (!) a algo com um bom professor (!) e Evoluir pouco (!) em “dois” anos, eu diria que tenderei a nunca ser Excelente (!) na coisa, mesmo que me dedicasse muitos anos. Esse seria o meu real tamanho, não seria uma “crença limitante”, mas sim uma constatação dos meus limites. Contudo, se eu tiver aprendido comigo ou outro (-s) a pensar que não sou capaz de algo antes de ter colocado à prova, isso Pode (ou não) dificultar a minha habilidade de realmente me desenvolver na área, podendo precisar recorrer a uma ajuda profissional para superar a coisa.

Apesar dos nossos reais limites, o que é realmente importante na vida, para mim, está ao alcance de todos: ter um bom caráter, bons amigos e ser suficientemente bom numa profissão para viver fazendo o que gosta, caso se dedique à coisa de fato e não tenha grandes sonhos de consumo (se eu quisesse comprar uma “Ferrari” tocando violão, certamente, eu seria frustrado).

Portanto, mais constatações e mais dedicação, com menos crença e aceitando mais os meus limites, eis uma regra que criei para mim e tento seguir.

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