segunda-feira, 16 de março de 2020

Protocolo psicológico para enfrentamento do Coronavírus



O protocolo psicológico consiste de 3 fases:
1.a – Entender os sintomas iniciais: febre, tosse, falta de ar, espirros e dificuldades respiratórias (segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS).

1.b – Aprender a evitar a contração do vírus: lavar as mãos, evitar contato com pessoas que possuam os sintomas e comer carne e ovos bem cozidos (de acordo com OMS).

1.c – Ter clara a letalidade: 0.2% até 39 anos, 0.4% de 40-49 anos, 1.3% de 50 a 59 anos, 3.6% de 60 a 69 anos, 8% de 70-79, 14.8% para pessoas com mais de 80 anos de idade (segundo o que descreveu o site “sciencealert.com” com base no “Centro de Controle de Doenças Chinês”).

2 – As pessoas mais vulneráveis ao vírus são as mais idosas, assim como aquelas com outras fragilidades orgânicas, como problemas cardíacos ou respiratórios. Assim, principalmente com estas é preciso cuidado para não infectá-las, e uma vez apresentados os sintomas acima, em um nível pouco acima do normal, vale procurar ajuda médica, principalmente se tiver tido contato com alguém infectado ou com a aparência de assim o ser. Lembrando que é fácil alguém infectado abaixo de 70 anos não apresentar sintoma algum, mas que pode infectar alguém mais vulnerável, inclusive da própria família.

3 - Aprender a superar a fobia acerca dos improváveis efeitos do vírus, mas a absoluta certeza do viver: a própria morte e a de quem amamos. Eis a complexa causa e solução dos pensamentos catastróficos-fixos-obsessivos sobre a pandemia do coronavírus, que tem afetado a vida de bilhões de pessoas, seja em termos econômicos, de saúde psicológica e/ou de saúde orgânica.

Portanto, a probabilidade esmagadora é que eu, você e quem nós amamos morrerá por inúmeras outras causas que não a famosa gripe em questão, mas tão importante como aprender a evitar formas que possam levar ao nosso fim, é viver bem até lá consigo e com quem você ama.

Dr. Bayard Galvão
Psicólogo Clínico

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